A Ética da Redistribuição foi originalmente um discurso preferido no Corpus Christi College, Cambridge, no outono de 1949. O Barão Bertrand de Jouvenel já era um filósofo de prestígio cuja cultura era uma precisa mistura de considerações morais, históricas e políticas. O estudo de Bertrand de Jouvenel sobre a ética da redistribuição distingue-se, em primeiro lugar, porque se concentra precisamente na moralidade da redistribuição, e não em seus efeitos paralelos sobre os incentivos. Isso significa que a crítica de Jouvenel incorpora um desafio fundamental aos valores expressos no pensamento redistributivista que de forma nenhuma depende de uma avaliação instrumental ou utilitarista das consequências da política de redistribuição. Jouvenel preocupa-se mais com o impacto da redistribuição sobre a liberdade individual e sobre a vida cultural do que com seus efeitos sobre a produtividade.
Poucas são as pessoas hoje que dominam a tradição econômica e que podem efetivamente traçar as origens de seu próprio pensamento até os primeiros autores que o evocaram. Murray N. Rothbard foi definitivamente uma dessas figuras. E, mais ainda, era capaz de entender as origens dos pensamentos de seus adversários, suas principais influências e os compromissos que haviam feito.
Essa habilidade por si só é extremamente importante não apenas do ponto de vista do conflito de ideias divergentes, mas para alcançar uma plenitude na compreensão de seu próprio sistema econômico. Economistas, filósofos, historiadores e argumentadores de todos os tipos irão se beneficiar grandemente dessa obra, que não apenas é capaz de ampliar nosso escopo de atuação, mas também aprofundá-lo.
Pensando nisso e temendo que essa habilidade se perca entre os austríacos e libertários de todo o mundo, a Editora Konkin resolveu traduzir esse livro maravilhoso chamado “An Austrian Perspective on the History of Economic Thought” com seu título em português sendo: “História do Pensamento Econômico: Uma Perspectiva Austríaca – Antes de Adam Smith.
Esperamos assim estarmos ajudando a expansão de suas ideias no Brasil, com seu perfil profundamente historiográfico e sistemático sendo revelado a muitos que ainda não o conheciam. Rothbard foi um gigante, precisamos aprender com sua lição e evitar o dilema whig da história, tomando consciência dos zig zagues e fazendo o nosso possível para manter viva a belíssima tradição austríaca.
Tradução, edição, revisão e publicação via Editora Konkin e @UniversidadeLibertaria:2
"O Mito do Eleitor Racional desacredita a visão da moda de que a política democrática necessariamente impede políticas socialmente prejudiciais. Os eleitores não têm incentivos para se informar bem sobre controvérsias políticas, nos mostra Bryan Caplan, e suas escolhas políticas tendem a se basear em modelos de realidade profunda, persistente e sistematicamente equivocados. As descobertas de Caplan levam inexoravelmente à conclusão de que a governança democrática só pode ser melhorada através de reformas baseadas em suposições realistas sobre a cognição humana. Qualquer pessoa preocupada com a eficiência política deve ler cuidadosamente este elegante livro" --Timur Kuran, autor de Islamismo e Mammon
O argumento que Caplan oferece é basicamente correto e é extremamente importante. Suspeito que este livro despertará uma certa controvérsia. O argumento desafia a escolha pública convencional na medida em que mina radicalmente a noção de votação substantivamente racional. Ao mesmo tempo, ele está na mesma tradição cética da ortodoxia de escolha pública, desafiando as reivindicações dos entusiastas democráticos. É um livro que merece ser levado muito a sério" --Geoffrey Brennan, co-autor de The Economy of Esteem
Leitura de nível intermediário/avançado.
Livro em ingles!
Seguindo a linha já das leituras de nível intermediario, Democracia - o deus que falhou é , sem dúvidas, um queridinho dos libertários. Hoppe é um autor genial, polêmico e sarcastico. Com uma escrita afiada e munido sempre de muita bagagem teórica com lógica, o autor alemão faz criticas duras ao sistema democratico de governo. Hoppe mostra que a democracia dilacera as liberdades individuais e sempre se traduz numa ditadura da maioria. Para mostras a farsa da democracia, Hoppe faz um paralelo com a monarquia, que apesar de decadente e também coercitiva, aparenta ter vários pontos mais vantajosos que a própria democracia.
Crestomatia, vem do grego khrestomátheia (khrestos, “útil” e matheimn, “saber”), e costuma significar o desejo de aprender, um livro com coisas úteis ou passagens selecionadas.
Crestomatia rothbardiana é uma coleção de textos de Murray Rothbard, selecionados por
Joseph Salemo, vice-presidente acadêmico do Mises Institute, professor emérito de economia da Pace University e editor do Quarterly Journal of Austrian Economics e por Matthew McCaffrey, ex-Mises Research Fellow e professor na Universidade de Manchester.
Como seu amado professor Ludwig von Mises, Rothbard escrevia tanto para o grande público quanto para profissionais. “A civilização e a existência humana estão em jogo, e para
preservá-la e expandi-la, a alta teoria e a erudição, embora importantes, não são
suficientes”, escreveu ele em 1993. “Especialmente em uma época de estatismo
galopante, o liberal clássico, o defensor do o livre mercado, tem a obrigação de levar a luta a
todos os níveis da sociedade.” Salerno e McCaffrey conseguiram reunir nesta coletânea
alguns artigos e trechos de livros que cumprem esta missão.
Obra traduzida, editada e publicada pelo @Instituto_Rothbard:0
Mais do que qualquer outro período, a Primeira Guerra Mundial foi o divisor de águas crítico para o sistema empresarial americano. Foi um “coletivismo de guerra”, uma economia totalmente planejada dirigida em grande parte pelos interesses das grandes empresas através da instrumentalidade do governo central, que serviu de modelo, precedente e inspiração para o capitalismo corporativista estatal pelo restante do século XX.
Livro com conceitos e ideias introdutórios escrito por Murray N Rothbard , PhD em economia, decano da Escola Austríaca de Economia e teorizador do anarcocapitalismo e libertarianismo. Rothbard mostra neste livro como o estado interfere na moeda e logo na economia. Aliado de fatos historicos e a praxeologia misesiana , Rothbard evidencia aqui que a moeda de monopolio estatal tende a prejudicar o sistema economico e a sociedade.
Depois de mais de 100 anos de inflação e expansões e quebras devastadoras, como podemos nos livrar da causa desses cânceres econômicos? “A única maneira de fazer isso é abolir a falsificação legalizada: isto é, abolir o Sistema de Banco Central e retornar ao padrão ouro”, responde Murray Rothbard em seu livro Pelo fim do Banco Central.
Para os alunos que não tiveram a oportunidade de estudar História Econômica dos Estados Unidos com o falecido Dr. Rothbard, este pequeno volume dará uma ideia de como eram suas aulas.
O Dr. Rothbard nunca entediava seus alunos com gráficos estéreis ou equações complicadas. Nem faz isso neste livro. Esta história do Federal Reserve é sobre mocinhos, bandidos e políticos egoístas ajudando seus amigos ricos e famosos. Também interessante é a discussão de Rothbard sobre a jurisprudência britânica do século XIX que abriu o caminho para o banco de reservas fracionárias.
A propaganda contínua do Fed é que um público zeloso clama por mais inflação, e apenas as cabeças frias do Federal Reserve estão no caminho de um armagedom hiperinflacionário. Claro, exatamente o oposto é verdadeiro. Como Rothbard aponta, “O único culpado pela inflação, o Federal Reserve, está continuamente empenhado em fazer alarde sobre a ‘inflação’, pela qual praticamente todas as outras pessoas na sociedade parecem ser responsáveis. O que estamos vendo é a velha manobra do ladrão que começa a gritar ‘Pega ladrão!’ e corre rua abaixo apontando para os outros.”
Rothbard deixa a parte divertida de desmantelar o Fed para o final. Os amantes da liberdade estão sempre ouvindo que “suas ideias parecem boas, mas como você vai chegar lá a partir daqui?” Rothbard nos deu instruções simples para a liquidação do Fed.
Com o banco central abolido, os bancos estariam por conta própria; chega de credor de última instância ou resgate do contribuinte. O dragão inflável seria morto. O passeio da montanha-russa de boom e bust seria uma reta.
Pelo fim do Banco Central é parte história, parte polêmica e parte um paper político, tendo sucesso em todas as três. Murray Rothbard escreveu outro clássico.
Créditos para a Universidade Libertária e Editora Konkin pela tradução, edição e publicação desta obra em portugues.
"Falha de mercado" é um termo amplamente utilizado por políticos, jornalistas, universitários e professores. No entanto, aqueles que usam o termo muitas vezes não têm qualquer senso de proporção sobre a capacidade do governo para corrigir as falhas de mercado. Isso decorre da falta de conhecimento geral - e a falta de cobertura nos programas de economia - da economia da Escolha Pública. A economia da Escolha Pública aplica percepções realistas sobre o comportamento humano ao processo de governo, e é extremamente útil para todos aqueles que têm interesse em - ou trabalhar em - política pública. Se assumimos que pelo menos alguns dos envolvidos no processo político - se representantes, burocratas, reguladores, trabalhadores do setor público, eleitos ou eleitores - vão agir em seu próprio interesse e não no interesse público geral, temos de ter muito menos confiança de que o governo possa "corrigir" a falha de mercado. Esta complexa área de economia foi resumida nesta cartilha muito clara. Eamonn Butler ajuda o leitor a entender os limites da capacidade do governo para corrigir falhas de mercado e também explica as implicações da economia da Escolha Pública para a concepção de sistemas de governo - um tema que é de grande relevância no debate político contemporâneo.
Leitura de nivel avançado
Um orgulho para o libertrianismo brasileiro. Marco Batalha, biólogo e anarcocapitalista escreve sobre uma relação ética do ser humano com o meio ambiente de um ponto de vista libertário.
Hoje em dia, há várias questões ambientais preocupantes, como a exaustão de recursos naturais, a poluição, a extinção de espécies, as mudanças climáticas globais e as pressões decorrentes do alto crescimento populacional. Normalmente, as soluções apresentadas são impostas de cima para baixo, usando o aparato coercitivo do estado. Essas soluções não só são antiéticas, como antieconômicas. Neste livro, argumenta-se que se alguém quiser de fato solucionar os problemas ambientais, deve seguir o princípio da não-agressão e a ética da propriedade privada, que dão um critério universal para a resolução de conflitos. Dentro dessa ótica austrolibertária, aquelas questões ambientais são analisadas. Defende-se a posição de que bens naturais e serviços ambientais devem ser privatizados simplesmente porque é a única opção ética. Além disso, também é a melhor do ponto de vista econômico, pois cria valor, gera riqueza e faz com que tenhamos a exata quantidade de natureza que a sociedade considera ideal.
Leitura recomendada para leitores de nível intermediário a avançado.