O Fumo - 1981
"Eu quero andar nas coxilhas Sentindo as flexilhas das ervas do chão Ter os pés roseteados"
Letra e Música: Leonardo
Ritmo: Mazurca
Também interpretada no CD 35 Mega Sucessos CD 1 - 2010, Exageros de Gaúcho - 1997 e por Joca Martins no CD Clássicos da Terra Gaúcha CD 1 - 2003. Vencedora da Ciranda Musical de Taquara no ano 1976
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Eu quero andar nas coxilhas
Sentindo as flexilhas das ervas do chão
Ter os pés roseteados de campo
Ficar mais trigueiro com o sol de verão
Fazer versos cantando as belezas
Desta natureza sem par
E mostrar para quem quiser ver
Um lugar para viver sem chorar
(E mostrar para quem quiser ver
Um lugar pra viver sem chorar!)
É o meu Rio Grande do Sul
Céu, sol, sul, terra e cor!
Onde tudo o que se planta cresce
E o que mais floresce é o amor
É o meu Rio Grande do Sul
Céu, sol, sul, terra e cor!
Onde tudo o que se planta cresce
E o que mais floresce é o amor
(Onde tudo o que se planta cresce
E o que mais floresce é o amor!)
Eu quero me banhar nas fontes
E olhar horizontes com Deus
E sentir que as cantigas nativas
Continuam vivas para os filhos meus
Ver os campos florindo e
Crianças sorrindo felizes a cantar!
E mostrar para quem quiser ver
Um lugar pra viver sem chorar
(E mostrar para quem quiser ver
Um lugar pra viver sem chorar!)
Eu quero me banhar nas fontes
E olhar horizontes com Deus
E sentir que as cantigas nativas
Continuam vivas para os filhos meus
Ver os campos florindo e
Crianças sorrindo felizes a cantar!
E mostrar para quem quiser ver
Um lugar pra viver sem chorar
(E mostrar para quem quiser ver
Um lugar pra viver sem chorar!)
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https://www.youtube.com/watch?v=iJDYu8aH6T0
Vigília do Canto Gaúcho - 9ª Edição - 1997
Letra / Música:
*Ritmo: Milonga
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*Sem certeza quanto a informação
►Contribuição: Guga C.
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https://www.youtube.com/watch?v=jxEagmWTweU
Sapecada Da Canção Nativa 9ª Edição - 2001
"Filósofo de a cavalo Saragoza um cruzador Esse platino condor Que tempo adentro revoa"
Letra / Música: Eliezier Tadeu Dias de Souza / César Oliveira
*Ritmo: Milonga
Conquistou o prêmio de Música Mais Popular. Também interpretada por César Oliveira & Rogério Melo no álbum Das Coisas Simples da Gente - 2002.
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Enquanto o mundo for mundo
E um potro arrastar o toso,
Se 'orquetá' num cusquilhoso,
Será o ginete constância.
E na mangueira das estâncias,
Ao formar a cavalhada,
Haverá uma reservada
Pra que alguém prove o tranco
E há de estar um Minga Blanco
Pra topar essa bolada.
Filósofo de a cavalo,
Saragoza, um cruzador,
Esse platino condor
Que tempo adentro revoa.
E a sua fama encordoa
Para amansar os anseios,
Socando bocal e freios
Nas esperanças potreadas,
No seu reino das estradas
Sobre o trono dos arreios.
Sid Vigil, potreador,
Por todo o pago que ande...
Ginete do meu Rio Grande,
Raíz de pátria e querência.
Largando sua descendência
Sobre petiços d’em pêlo,
É um gauchaço modelo,
Grudado em lombos de potros
E mesmo que surjam outros,
Servirá qual um sinuelo.
Dom Raul Beliciartu,
Irmão de pátria parceira,
Que atravessou a fronteira
Trazendo potros por diante.
Um ginetaço, um andante...
Amanuciando as distâncias,
Domando léguas de ânsias,
Repassa sonhos bolidos
E galopeia os sentidos
No varzedo das estâncias.
Almeida, melena branca,
Centauro nesta fronteira,
No laço e na boleadeira t
Taz maçarocas de crina,
É um cacique na campina
Com lunarejos de 'allá'...
O rancho d lado de cá,
A divisa um fio de lombo
E as esporas que é um assombro
'Nos costilhar' do Aceguá!
Jardim Silva e Alberdanha
E outros que omiti,
Me perdoem, porque aqui
O tempo se para escasso,
Já na presilha do laço
O verso é tropa, se afina...
Já rebentou toda crina
E falta força na perna.
É a lei que nos governa,
O que começa termina.
Contribuição de G. Carrera
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https://www.youtube.com/watch?v=7Ge9jk4NySM
Voz y Guitarra - 2011
"Quando formar a cavalhada Me aparto redomono oveiro Pois dizem que é caborteiro E hoje"
Letra / Música: Otoniel Cardoso / Rui Carlos Ávila
Arranjo e Violão 7 cordas: Arthur Bonilla
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Quando recosto a cambona
Junto a cinza do braseiro
Viro o mate faço um palheiro
Calmo escramuço o pensamento
E escuto o próprio lamento
Do meu viver galponeiro
Guri voltei aos cavalos
Já tô de erva lavada
Pois se pealou a madrugada
Bombeia lá pro horizonte
O sol traz um ida em reponte
Pra recorrer a invernada
Quando formar a cavalhada
Me aparto redomono oveiro
Pois dizem que é caborteiro
E hoje ele volta domado
Pois tem lida no banhado
E umas curas de terneiro
Gaudêncio e Nicolau, chega de fazer cera!
Me termina essas porteiras, pois tem aí o que precisam.
E vão reformar a divisa do posto dos touros com as pitangueiras.
Aparta das vacas mansas
A terneira brasina
Vá direito à cantina
Vê o que falta de munício
Não esquece dos vícios
E um presente pra china
São ordens de capataz
No romper da madrugada
Que esparrama a peonada
Aqui da volta do fogo
É quem dá as cartas do jogo
Faça sol ou caia geada
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https://www.youtube.com/watch?v=qdvSdwvbXYE
Coxilha Nativista - 9ª Edição - 1989
"Os rios que carrego Tem águas vermelhas Mais rubras que as águas no alto Uruguai"
Composição: José F Gonzales, Talo Pereyra e Luiz Bastos
Ritmo: Polca
Conquistou o prêmio de 1º Lugar, Melhor Intérprete
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Os rios que carrego
Tem águas vermelhas
Mais rubras que as águas
no alto Uruguai
São águas paridas
Na fonte da vida
Vertentes perdidas
Na história dos pais
Nas águas de dentro
No rio das funduras
Navegam sementes
Plantadas em nós
São águas maduras
As águas vermelhas
Os veios antigos
Que vem dos avós
As águas de dentro
São águas de mim
Farão corredeira
Além do meu tempo
Depois do meu fim
As águas de herança
Dos rios que carrego
Vermelhas da ânsia
De antigos caudais
Tem força de braço
No corte do relho
E remanso sereno
Na luz de ancestrais
Os rios que carrego
Farão descendência
Somando as memórias
Trazidas de mim
E as águas de dentro
Serão corredeiras
Nas veias dos filhos
Depois do meu fim
*Fonte foto, letra e informação: Blog História da Coxilha.
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https://www.youtube.com/watch?v=MSOzyKPN-oU
Xucro Ofício - 1995
"Aqui me ponho a cantar No compasso da guitarra Que o índio que se desgarra"
Letra / Música: Jayme Caetano Braun / Luiz Marenco
Ritmo: Milonga
Recitado: Xirú Antunes
Também interpretada por Luiz Marenco no Encontro Musical de Vacaria - 9ª Edição.
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Aqui me ponho a cantar
No compasso da guitarra
Que o índio que se desgarra
Nunca mais pode parar
Viver é contrapontear
Na tristeza onde se atola
Sem jamais pedir esmola
Nem carinho, nem perdão,
Pois abrindo o coração
É que o guasca se consola.
De adonde venho respondo:
Sou da pampa e do varzedo
Guri criado sem medo
De cobra ou de marimbondo
Eu sei que o mundo é redondo
No seu arrodear sem fim
Índio pobre, e mesmo assim
Me alimento com meu canto
Tantos são donos de tanto
Ninguém é dono de mim.
(Talvez por ser guitarreiro
Das ânsias e rebeldias
De andar as noites e os dias
Rondando como tropeiro
Talvez por ser prisioneiro
Criado sem protocolo
Desde que mamei no colo
Da mama bugra campeira
Trago a alma prisioneira
Das coisas que vêm do solo).
Enquanto houver um paisano
Que ponteie uma guitarra
Enquanto houver uma garra
No lombo de um orelhano
Enquanto houver um pampeano
Guardando o sagrado estilo
Eu hei de seguir tranquilo
Sem galopear, não me apuro
Porque quanto mais escuro
Mais claro é o canto do grilo.
E quando eu me for, indiada,
Não quero mágoa nem choro
Não vai fazer falta um touro
Há tantos nesta invernada
Um 'Deus te salve' e mais nada
Quando souberem: morreu
Já podem saber que eu
Que esbanjei tantos carinhos
Ando a campear nos caminhos
O que eu quis ser e não deu.
►Fonte letra: https://musicatradicionalista.com.br/
...
https://www.youtube.com/watch?v=s1EvCObIh6M
Salta La Linda - 1984
"Lunita consentida colgada del cielo como un farolito"
Composição: José A. Morales
*Ritmo: Zamba
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Lunita consentida,
colgada del cielo, como un farolito,
que puso mi Dios,
para que alumbraras las noches calladas
de este pueblo viejo de mi corazón.
Pueblito de mis cuitas, de casas pequeñitas
por tus calles tranquilas
corrió mi juventud,
por ti aprendí a querer, por la primera vez
y nunca me enseñaste, lo que es la ingratitud.
Hoy yo vuelvo a tus lares
trayendo mis cantares
y con el alma enferma
de tanto padecer,
quiero pueblito viejo
morirme aquí en tu suelo
bajo la luz del cielo
que un día me vio nacer.
Pueblito de mis cuitas...
Hoy yo vuelvo...
...
https://www.youtube.com/watch?v=Ys5xpFaR2hY
Un Dia Con Los Chalchaleros - 1970
Letra e Música: Manuel Acosta Villafañe
*Ritmo: Zamba
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Ahijuna, pucha fortuna,
Le diré así
Ya me ha golpeado y te has ido,
Sentido me voy de aquí.
Al cabo has hecho tu gusto,
Le diré así
Tanto que me has perseguido,
Sentido me voy de aquí.
De mañanita y al amanecer,
Lindo es querer
Cuando nos pagan bien
Atá tu choquito
No me hagáis morder.
Todos me desean la muerte,
Le diré así
Pena tienen que ande vivo,
Sentido me voy de aquí.
Como si yo les quitara,
Le diré así
Prendas que de ellos han sido,
Sentido me voy de aquí.
De mañanita y al amanecer,
Lindo es querer
Cuando nos pagan bien
Atá tu choquito
No me hagáis morder
Atá tu choquito
No me hagáis morder.
...
https://www.youtube.com/watch?v=Av0plqJvjBo